Governo do Rio cadastra famílias de vítimas de chacina para indenizações

A Secretaria de Direitos Humanos do Rio já cadastrou 12 das 30 famílias de vítimas da chacina da semana passada, na Baixada Fluminense, para o pagamento de pensões vitalícias. Segundo o subsecretário estadual de Direitos Humanos, Paulo Bahia, o cadastramento só será encerrado quando todas as famílias forem atendidas.

Paulo Bahia espera que os benefícios possam ser pagos num prazo de 90 a 120 dias, já que dependem da aprovação de lei específica pela Assembléia Legislativa do Rio (Alerj). "A pensão vai variar de um a três salários mínimos, dependendo da situação socioeconômica da vítima, nos mesmos moldes das que já existem para as chacinas de Acari, Vigário Geral e Candelária", disse Bahia.

De acordo com o subsecretário, as pessoas têm que fazer o cadastro para que seus nomes constem na lei. Ele disse que, mesmo que a pensão só comece a ser paga daqui a três ou quatro meses, os valores deverão ser retroativos à data da chacina. "Mas isso depende do texto da lei", ressaltou.

Paulo Bahia explicou que algumas famílias estão pedindo para se mudar da região onde ocorreu a chacina, os municípios de Queimados e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A Secretaria de Direitos Humanos está avaliando a possibilidade de oferecer moradia para essas pessoas em outros locais.

O cadastramento das famílias está sendo feito de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas, no Centro de Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu, que fica na rua Antonio Wilman, 230, no bairro de Moquetá, em Nova Iguaçu.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo