A assessoria da Secretaria da Agricultura do Paraná não tem por enquanto qualquer informação sobre o resultado dos exames que vão confirmar a existência ou não de focos de febre aftosa no estado. A expectativa é de que o laudo seja divulgado nesta semana pelo Laboratório Nacional da Agricultura (Lanagro), do Pará.

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Desde o dia 20 de outubro quando num rastreamento realizado pela Secretaria da Agricultura foi constatada a suspeita de foco de aftosa em quatro propriedades localizadas nos municípios de Loanda, Amaporã, Maringá e Grandes Rios, o governo do estado tomou todas as providências para combater a doença.

Neste final de semana, a Secretaria da Agricultura liberou todos os animais que estavam retidos no Centro de Eventos Ismael Sperafico, em Toledo desde a 5ª Expo Toledo, que se realizou de 8 a 12 de outubro. De acordo com o chefe do Departamento de Fiscalização, Defesa e Sanidade Agropecuária (Defis), da Secretaria da Agricultura, Felisberto Baptista, os animais foram liberados depois da divulgação dos resultados de exames parciais de laboratório parciais.

"Também tomamos tal medida após constatar que os animais, em observação há 25 dias, não apresentaram sinais clínicos em nenhuma das espécies suscetíveis à febre aftosa", explicou. Felisberto disse que a Expo Toledo foi interditada por ter recebido cinco animais do município de Itaquiraí (MS), considerado área de risco sanitário.

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Hoje pela manhã, o governador do Paraná, Roberto Requião, disse que "a aftosa é turista" no Paraná. "Passou por aqui e deixou alguns rastros, o que nos obrigou a tomar precauções em favor do pecuarista do Paraná e do Brasil". De acordo com Requião , o cuidado tomado pelo Paraná segue o padrão das organizações internacionais.