A Central Estadual de Transplantes está reforçando junto aos familiares de potenciais doadores a importância da doação de órgãos e tecidos para transplantes. Esta é uma das estratégias para ampliar a oferta e diminuir as filas no Estado. O foco principal do trabalho será o de estabelecer e ampliar a captação de órgãos nos hospitais paranaenses.

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Uma portaria que começará a vigorar em fevereiro vai exigir que os hospitais informem as autoridades de saúde cada vez que forem internados pacientes com alguma das seguintes enfermidades: traumatismo craniano (traumatismo craniano encefálico); derrame (AVE e AVC); falta de oxigênio no cérebro (encefalopatia anóxica) e tumor encefálico (tumor cerebral primário).

Essa ação começa em fevereiro porque neste mês expira o prazo de seis meses dado pelo Governo do Estado para a adequação dos hospitais às essas novas normas. ?Queremos ampliar a oferta de órgãos e estamos estudando medidas que possam facilitar esse processo?, observou o secretário da Saúde, Cláudio Xavier.

Ainda para fevereiro, Cláudio Xavier anunciou a criação das Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) e de Córneas (OPCs) no Estado. Dois instrumentos de busca ativa nas UTI?s (unidades de terapia intensiva) e hospitais de doadores de órgãos e tecidos. A criação das organizações tem apoio de médicos e especialistas, entre eles, os professores Hamilton Moreira e Miguel Riella – da Fundação Pró-Renal.

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Xavier aponta que nos últimos três anos, foram desenvolvidas várias atividades em relação à divulgação e conscientização do processo dos transplantes. No total foram feitas 317 atividades como entrevistas, palestras e reuniões com entidades assistenciais e realização de cursos.

Em outubro, novembro e dezembro do ano passado foi realizada a primeira fase de um projeto de treinamento sobre a atualização em critérios de morte encefálica e manutenção de potencial doador com a participação do neurologista e especialista em transplantes, Carlos Eduardo Silvado.

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Para este ano estão previstas as fases 2 e 3, com treinamentos sobre abordagem familiar, sensibilização e conscientização das equipes hospitalares. ?Agora existe um compromisso maior com a população e a meta é incentivar o maior número de pessoas da importância da doação e de ajuda ao próximo. A vida em primeiro lugar?, disse Xavier.