Governo diz que não permite novos aumentos dos combustíveis

O governo vai instruir as agências reguladoras para evitarem abusos de preços que possam ocorrer como repasse do reajuste dos combustíveis. Embora as correções tenham ficado abaixo das oscilações em nível mundial, “não vão ocorrer, em hipótese alguma, novos reajustes no curto prazo”, adirmou a ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef. O aumento, anunciado ontem pela Petrobrás, foi de 10,8% nas refinarias sobre a gasolina e 10,6% no diesel. A ministra diz que o impacto sobre a economia e sobre o consumidor sera pequeno.

Dilma Roussef diz que houve uma mudança de patamar nas cotações do preço do barril de petróleo, no mercado internacional: elas não vão mais encostar nos US$ 42 e muito menos voltarão para a média de US$ 25, anterior à crise no Oriente Médio. Para a ministra, essas oscilações estão ligadas ao processo de instabilidade política na Arábia Saudita, com a retenção do produto e às aquisições em grandes volumes de importações por parte da China.

Dilma Roussef fez hoje palestra sobre as metas de investimentos no setor de energia elétrica no auditório Espaço Brasil, instalado no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, Zona Norte de São Paulo, onde também acontece a 11ª Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad).

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