Governo discute medidas caso abate de gado seja aprovado

O vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, reuniu-se nesta quinta-feira (29), em Curitiba, com chefes dos Núcleos Regionais e coordenadores da Divisão de Defesa e Sanidade Animal (DDSA) da Secretaria da Agricultura de Londrina, Maringá, Paranavaí, Cornélio Procópio e Ivaiporã, para discutir os procedimentos que serão adotados caso as entidades do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) decidam pelo abate dos animais da Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira. A decisão será tomada pelo Conesa no dia 11 de janeiro.

Durante o encontro, foram esclarecidas as medidas que serão tomadas nas dez propriedades sob investigação em Maringá, Loanda, Grandes Rios, Amaporã e em Bela Vista do Paraíso. O objetivo é concluir as investigações e liberar as propriedades o mais rápido possível.

Entre os procedimentos, estão a manutenção da interdição até a conclusão das investigações, nova inspeção técnica de todo o gado das propriedades e a investigação sorológica dos animais com idade entre seis e 24 meses. ?Por força de uma ação judicial impetrada pelos criadores e acolhida pelo juiz da 3ª Vara Federal de Londrina, e por determinação do Ministério da Agricultura, teremos que fazer a coleta de material nas dez propriedades o mais rápido possível. É importante que nesta segunda-feira, dia 2 de janeiro, nós já estejamos coletando esse material?, disse Pessuti.

De acordo com técnicos do Departamento de Fiscalização (Defis), da Secretaria da Agricultura, a avaliação da atividade viral envolve 879 propriedades no raio de 10 quilômetros daquelas sob investigação nos municípios de Amaporã, Grandes Rios, Loanda e Maringá. Todas estão interditadas em função da suspeita do doença vesicular.

Do total, 561 já foram sorteadas para a investigação sorológica. Segundo o diretor do Defis, Felisberto Baptista, este número poderá sofrer uma pequena variação ?Isso depende do número de animais existentes na faixa etária de seis a 24 meses em cada uma das propriedades?, informou. As outras propriedades, não sorteadas, vão ficar liberadas para vacinação. Por isso, nos próximos dias, os fiscais do Defis devem visitar estas propriedades e lavrar o termo de desinterdição para que esses animais possam ser vacinados.

Baptista ainda esclareceu que outras 67 propriedades, que adquiriram animais do Leilão 10 Marcas, de Londrina, e que se encontram interditadas e proibidas de vacinar seus rebanhos, serão liberadas para a vacinação e a movimentação dos animais a partir do dia 02 de janeiro de 2006.

?Esta medida, somada à flexibilização da Instrução Normativa Nº 36, cujo compromisso foi assumido pelo Ministério da Agricultura na reunião desta terça-feira (27), já representam um grande passo na volta à normalidade?, destacou.

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