O sistema de pregão eletrônico para as compras públicas de bens e serviços de uso comum deve ser responsável por uma economia de cerca de R$ 400 milhões no segundo semestre deste ano. A estimativa é do ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, que participou de entrevista coletiva de rádio nesta quarta-feira (30). São considerados bens e serviços de uso comum, por exemplo, computadores, móveis, material de escritório, serviços de manutenção predial e de elevadores.
O ministro disse que o pregão eletrônico reduz a possibilidade de fraudes ou favorecimentos a concorrentes. "Aumenta, por conta disso, muito a concorrência entre os fornecedores, muito mais gente se sente animada a participar", afirmou. Paulo Bernardo disse também que o sistema, por ser informatizado, apresenta a vantagem de agilizar o processo de compra. "É mais fácil comprar. Aumentamos a eficiência e diminuímos tremendamente os custos", explicou.
O pregão eletrônico para a aquisição de produtos de uso comum é obrigatório desde julho deste ano. Antes, esse tipo de compra também podia ser feito por concorrência, consulta de preços e carta-convite. O pregão presencial – modalidade em que se realiza um evento com a presença dos concorrentes para a escolha do fornecedor – continua permitido, mas apenas para os casos em que a compra não puder ser feita pela internet.