O candidato a governador de São Paulo pelo PMDB, Orestes Quércia voltou a criticar a forma como o governo paulista tenta solucionar o crime organizado. "O governo perdeu a autoridade quando permitiu que o crime organizado tomasse conta dos presídios. Vemos na imprensa diretores de penitenciárias recebendo dinheiro. Precisa de mais autoridade, de mudanças, como acabar com a Secretaria da Administração Penitenciária." Apesar das críticas, Quércia não deixou clara a solução para a onda de violência. Apenas recordou. "No meu governo (há 20 anos) não tinha isso.
Quércia disse concordar com o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) – isolamento dos presos de alta periculosidade – adotado em 2001 por São Paulo e depois pelo governo federal. "Presos especiais têm que ter prisões especiais. Acho legítimo, não há como mudar isso." O fim do RDD é uma das reivindicações da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), pedido no último fim de semana em um comunicado levado ao ar pela TV Globo.
Questionado sobre as estratégicas de campanha que o coloca em atrás de José Serra (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT), Quércia apenas disse que vai ao segundo turno. "Nós temos pesquisas que mostram que vai haver segundo turno e que eu vou pro segundo turno. Estou confiante.