Brasília – O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central) obteve superávit primário (receitas menos despesas, sem incluir o pagamento dos juros) de R$ 47,9 bilhões entre janeiro e agosto. O resultado superou em R$ 4,9 bilhões a meta estabelecida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o segundo quadrimestre de 2005.
A receita líquida no ano foi de R$ 290,5 bilhões, contra despesas de R$ 242,6. Mesmo tendo superado a meta, o relatório mensal sobre as contas públicas destaca que a receita total do governo central tem crescido menos que no ano passado. O governo arrecadou 11,7% a mais neste ano, enquanto em 2005 o crescimento havia sido de 17,1%. Já as despesas cresceram 13,9% este ano, contra 16,1% no ano passado.
Em agosto, o superávit foi de R$ 6,4 bilhões, contra R$ 3,0 bilhões registrados em julho.
De acordo com o relatório, ?a melhor performance do Governo Central em agosto, em relação ao mês anterior, é devida especialmente à redução das despesas com pessoal e encargos sociais (R$ 1,8 bilhão), tendo em vista a sazonalidade do pagamento, em julho, de parte do 13o salário e das férias do funcionalismo público federal?.