O superávit primário do governo central (que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) em março atingiu R$ 3,812 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (27) pela Secretaria do Tesouro Nacional. Este dado representou um crescimento de 7,13% em relação a fevereiro passado (R$ 3,558). No cálculo do superávit primário, não são consideradas as despesas com o pagamento de juros.

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Conforme os números, o Tesouro contribuiu para o superávit com R$ 8,536 bilhões enquanto a Previdência Social registrou um déficit de R$ 4,691 bilhões. O Banco Central, por sua vez, também fechou o mês com um déficit de R$ 32,3 milhões.

Em março de 2006, o governo Central registrou um superávit primário de R$ 7,260 bilhões. O Tesouro Nacional obteve um superávit de R$ 9,868 bilhões e a Previdência com um déficit de R$ 2,612 bilhões. Já o Banco Central registrou naquele mês um superávit de R$ 4,4 milhões.

Segundo a nota do Tesouro, o desempenho de março deste ano das contas do governo central foi influenciado pelo comportamento sazonal das receitas, especialmente o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).

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Outro fator apontado no comunicado foi o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio da Petrobras e do Banco do Brasil.

Pelo lado das despesas, em março o Tesouro informou que houve um aumento devido ao pagamento de benefícios do seguro-desemprego e crescimento de outros gastos operacionais do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

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