As contas fiscais do governo central (que reúne o Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) acumulam, no ano até setembro, um superávit primário de R$ 29,968 bilhões, o que significa 3,19% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para o período. No mesmo período do ano passado, a economia realizada pelo governo central foi de R$ 23,654 bilhões, ou 2,73% do PIB.
As contas do Tesouro Nacional contribuíram para esse resultado com um superávit primário de R$ 41,327 bilhões no período, o que cobriu com sobra os déficits de R$ 529 milhões das contas do BC e de R$ 10,830 bilhões da Previdência.
A meta de superávit primário estabelecida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) refere-se às contas do setor público consolidado, que incluem Estados, municípios e estatais. Pelo acordo, até setembro, o país teria que economizar R$ 41 bilhões. Os números do setor público consolidado serão conhecidos na próxima quinta-feira, quando o BC divulgará o resultado fiscal. Em 2002, a economia de gastos tem que chegar a R$ 50,3 bilhões, o equivalente a 3,88% do PIB. (Correio Web/FolhaNews)