O governo cedeu e conseguiu aprovar na Câmara, por 254 votos a 31 e três abstenções, a medida provisória que acaba com a cumulatividadade, mas eleva de 3% para 7,6% a alíquota da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), contribuição que incide sobre o faturamento das empresas.
Para conseguir a aprovação, o Ministério da Fazenda teve de fazer concessões de quase R$ 1,5 bilhão, que permitem incluir na chamada lista de exceções os setores de educação, transportes e saúde, além de agricultura e produção de softwares. Apesar disso, o governo ainda deverá ter ganhos de arrecadação com a mudança.
O governo calcula esse ganho em no máximo R$ 5,8 bilhões anuais (sem as concessões). Mas o PSDB fez um estudo em cima da arrecadação deste ano e achou R$ 8,2 bilhões de receitas extras. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)