Brasília – Uma reunião esta manhã (5) no Palácio do Planalto discutiu a participação do governo brasileiro na sétima edição do Fórum Social Mundial (FSM). Foi o quarto encontro de representantes governamentais para debater como irão participar do maior encontro mundial da sociedade civil. O governo brasileiro enviou representantes a todas as edições anuais do FSM desde 2003. Este ano, o encontro ocorrerá em Nairóbi, capital do Quênia, no sudeste africano.
A ida do governo ao encontro foi defendida por Magali Naves, assessora internacional da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Ela tem acompanhado as entidades brasileiras que vão enviar uma delegação de 200 pessoas a Nairobi. Magali Naves também foi ao Quênia, ano passado, convidada como observadora para a reunião do Comitê Organizador do 7º FSM. "Nossa participação vem desde o Mali", recorda a assessora, referindo-se à edição do Fórum no ano passado, que ocorreu na Venezuela, Paquistão e Mali, na costa noroeste africana. Na ocasião, a Seppir foi ao FSM na África para fazer contato com entidades do continente.
"A relação entre os países do Sul do planeta é estratégica para a atual gestão do governo federal. Nesse âmbito, a relação África e América Latina é extremamente importante para a política externa brasileira", explica Magali Naves. "Somos visto como um país com experiência na relação entre Estado, sociedade civil e democracia, por isso temos muita coisa a intercambiar nessa área".
Entre os representantes do governo federal, devem ir a Nairóbi funcionários dos ministérios da Saúde, da Educação, das Cidades, do Desenvolvimento Social, entre outros.