Governo amplia acesso de portadores de necessidades às universidades federais

Garantir o acesso de pessoas com deficiência ao ensino superior. Esse é o objetivo do Programa Incluir, que teve seu edital lançado hoje no Ministério da Educação e Cultura (MEC). A iniciativa é uma maneira de estimular as instituições federais de ensino superior a formularem projetos de caráter social, cultural, tecnológico, de pesquisa e extensão que contribuam para o acesso, permanência e a aquisição de equipamentos que facilitem as condições de estudos das pessoas com necessidades especiais.

De acordo com MEC, o Governo Federal prevê a aplicação de R$ 1 milhão nos projetos selecionados. Para o secretário de Educação Superior do MEC, Nelson Maculan, o Incluir nasce para corrigir o déficit de portadores de deficiência no ensino superior. "Atualmente, cerca de três milhões de pessoas estão nas universidades, desse total, apenas 5.078 são portadores de deficiência", informou.

Maculan acha que "no espaço universitário, caracterizado pela diversidade, não se pode nem pensar em descriminação e, nesse contexto, o programa faz parte da política de não discriminação e inclusão", lembrou.

Segundo a secretária de Educação Especial do ministério, Claudia Dutra, o Programa Incluir trás uma outra concepção de educação especial. "É preciso acabar com as barreiras que dificultam o acesso das pessoas com deficiência". Para ela, "a dificuldade de acesso à educação do portador de deficiência não se dá pela própria deficiência, mas no âmbito do ambiente social".

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