Os governadores eleitos em outubro tomaram posse ontem (01) anunciando seus planos para os mandatos que se iniciam. No Rio Grande do Norte, a governadora reeleita Wilma de Faria (PSB) indicou em seu discurso de posse que pretende transformar o Estado em um enorme canteiro de obras. Segundo ela, o Estado terá um programa de construção de obras estruturantes e captação de investimentos em um montante estimado em R$ 15 bilhões.

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O governador reeleito do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), tomou posse prometendo um choque de gestão. ?Estaremos nos próximos 120 dias estudando a estrutura do Estado para reduzir cargos comissionados e a fusão de secretarias. Se for preciso faremos cortes drásticos para melhorar a eficiência e para que sobre mais para investimentos.

Em São Luís, no Maranhão, Jackson Lago (PDT) tomou posse pronunciando frases de efeito como ?o Maranhão não tem mais dono. Somos um Estado livre?. Foram duas solenidades, uma na Assembléia e outra na Praça Maria Aragão. Lago, que bateu Roseana Sarney, definiu sua posse como ?a derrota da última oligarquia do País".

Reeleito no primeiro turno, o governador de Rondônia, Ivo Cassol (PPS), tomou posse ontem no ginásio poliesportivo do Sesi e, durante a solenidade, fugiu do padrão – de anúncio de mudanças – e afirmou que toda sua equipe de secretários, assessores, diretores de órgãos e instituições da administração será mantida para o segundo mandato. ?Não vou mexer no time.

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