Governadores comentam cooperação entre Brasil e Itália

O governador do Amazonas, Eduardo Braga, disse hoje, na abertura do seminário Capacitação para a Implantação de Estratégias de Desenvolvimento Regional e Local, com a palestra Estratégia Brasileira de Políticas de Desenvolvimento Regional – Brasil/Itália, que todos os brasileiros estão otimistas com as possibilidades que se abrem com esse acordo.

Braga salientou que este exemplo da sinergia entre as micro e pequenas empresas italianas e as similares brasileiras é o exemplo inequívoco da prioridade do governo do presidente Lula de socializar o desenvolvimento e as possibilidades do crescimento econômico em todas as regiões do Brasil.

O governador do Piauí, Wellington Dias, lembrou que o estado já tem uma experiência embrionária de desenvolvimento local, por isso, foi escolhido para participar da parceria internacional. Ele disse que a região escolhida, o Parque Nacional da Serra das Confusões, tem um grande potencial na área do turismo e da mineração.

"É uma região de semi-árido com potencial grande na áreas de caprino, ovino, apicultura e a apresentamos por ser uma região onde está localizado o município de Cuaríbas, que é considerado um dos municípios com mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país e onde há um piloto do programa Fome Zero que já recebe a ajuda dos italianos".

Representando os italianos, o presidente da região do Marche, Vito D?Ambrosio, assegurou que um dos pontos fundamentais da cooperação que agora se inicia entre os dois países não é propor modelos pré-estabelecidos, mas experiências a expressar, aprofundar e dividir.

"Trabalhando com pequenas e médias empresas, temos obtido sucesso em exportações e na redução da desocupação e na construção de uma sociedade que se lançasse tranqüilidade além das fronteiras nacionais para achar novas ocasiões de desenvolvimento construído com as realidade locais", afirmou.

Segundo D’Ambrosio, a estratégia adotada no Marche é de desenvolvimento de implementação regional fortemente dividido, que tem o objetivo de obter o resultado, de ser integrado, dentro do processo de globalização. "Mas que não significa homogeinização nem do ponto de vista econômico, nem do ponto de vista político, nem do ponto de vista social", definiu.

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