O governador Roberto Requião recomendou à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) rigor na fiscalização e lisura extrema dos servidores das instituições no combate a qualquer desvio de suas funções. ?Tolerância zero com o desmatamento e a predação da natureza. A fiscalização foi muito enérgica na véspera da eleição, quando alguns fiscais declaravam aos agricultores que para resolver isso [rigor na fiscalização] bastava votar contra o Requião. A fiscalização se tornou uma campanha contra o nosso governo. Eu quero essa fiscalização dura todos os dias, todos os meses. É o que eu exijo do IAP e da Força Verde?, afirmou o governador.

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A fiscalização ambiental é realizada pelo IAP e pelo Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde.

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, destacou que a fiscalização está atuando efetivamente. ?Nos últimos anos triplicamos os números de autuações. Em 2004 foram cerca de 2 mil autuações; em 2005 esse número chegou a 6 mil. E em 2006 foram emitidas mais de 7 mil autuações?, afirmou.

Rasca acrescentou que os crimes ambientais estão sendo combatidos com fiscalização, multas, geoprocessamento e aparelhamento do setor – como a compra de três aviões e contratação de mais 257 policiais ambientais, passando o efetivo de 600 para 857 policiais e formando o Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde.

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?Além disso, onde há desmate o proprietário e quem promoveu o corte são penalizados, inclusive com o confisco de tratores e equipamentos, além da responsabilização criminal. O Ministério Público tem sido um grande parceiro nesta luta?, informou Rodrigues.

Rasca ainda destacou que a Secretaria está desenvolvendo um sistema para monitorar periodicamente a evolução ou nível de degradação da cobertura florestal. ?O sistema trará agilidade aos procedimentos de fiscalização e com ele Paraná terá condições de controlar a evolução da cobertura florestal no futuro com dados próprios?, explicou Rasca.

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O sistema inclui um levantamento sobre a cobertura florestal nos 15 municípios localizados entre a Planície Litorânea e o Vale do Ribeira, onde estão os maiores remanescentes de floresta. O estudo, produzido pelo o laboratório de inventário florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR), está sendo feito com base na interpretação de imagens de satélite dos anos de 1986, 1997, 1999, 2000, 2002 e 2004.

?O Paraná será o primeiro estado brasileiro a contar com uma metodologia como esta, que possibilita a reprodução automática das informações?, concluiu o secretário.