A investigação que levou oito pessoas presas em flagrante na última sexta-feira (02) por suspeita de fraude no pagamento de passagens de ônibus em Curitiba durou sete meses. A quadrilha atuava em estações-tubo e terminais de ônibus vendendo a tarifa por preços abaixo dos R$ 6, valor oficial cobrado pela Urbanização Curitiba (Urbs), empresa responsável pelo transporte coletivo da capital. As passagens eram “vendidas” pelos criminosos por R$ 3.
A estratégia da quadrilha constava em abordar as pessoas oferecendo aos usuários passagens abaixo do preço. O “comprador” passava na catraca normalmente com um aplicativo de celular, mas o dinheiro não seguia para os responsáveis pelo sistema público de transporte. Estima-se que mais de 200 mil passagens não foram pagas, o que gerou um prejuízo de mais de R$ 1 milhão.
Segundo o delegado Thiago Dantas, o valor oferecido pelas passagens variava de acordo com a movimentação nos terminais ou estações-tubo. “Se o movimento estivesse bom, eles colocariam ali cerca de R$ 5, mas no movimento fraco eles vendiam a passagem até R$ 3. Então dependia daquele momento”, disse o delegado.
Os presos irão responder por estelionato e associação criminosa. A investigação vai seguir, pois o número de participantes do golpe pode ser ainda maior. O “cabeça” do golpe também é procurado.
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