Um golfinho de 1,5 metro de comprimento apareceu morto, neste domingo (03) pela manhã, na areia da Praia do Leme, na zona sul da cidade. Encontrado em estado de decomposição, o animal foi levado por funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) para o Aterro Sanitário do Caju (zona norte), quando normalmente é encaminhado ao Projeto Mamíferos Aquáticos (Maqua) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), para que seja feita uma autópsia.
Por meio sua assessoria, a Comlurb informou que adotou tal procedimento devido ao adiantadíssimo estado de decomposição do golfinho. Alexandre Azevedo, professor de oceanografia da Uerj e funcionário da Maqua, disse que vai se reunir esta semana com a diretoria da companhia "para que o fato não volte a acontecer".
"Normalmente, a Comlurb não faz isso. Assim como eles, a gente precisa fazer o nosso trabalho. Mas não acho que houve desrespeito. Não há crise nenhuma entre a Comlurb e a Maqua. Somos parceiros", declarou o professor à Agência Estado "Acredito que tenha ocorrido um mal-entendido, porém esse procedimento não pode se repetir futuramente", disse ele.
O chefe do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros, coronel Marcos Silva, afirmou que "é muito comum os golfinhos ficarem presos em rede de espera, com mais de 600 metros de comprimento, e morrerem asfixiados".