Goleiro Fábio Costa briga com torcedores e quase é linchado

Fábio Costa pode ter feito ontem à noite o seu último jogo pelo Santos. Após o empate por 1 a 1 com o Fluminense-RJ, o goleiro envolveu-se numa grande briga com um grupo de torcedores, agrediu um deles e apanhou muito até ser socorrido por dois seguranças do clube. Com um ferimento na mão direita, o goleiro só conseguiu ir embora depois de mais de uma hora. Ele prometeu vingança aos torcedores.

Tudo começou quando o juiz Leonardo Gaciba da Silva (FIFA-RS) apitou o final do jogo. Em resposta às vaias da torcida, Fábio Costa chutou a bola para as arquibancadas e saiu do gramado mostrando o dedo médio da mão direita para os torcedores.

No mesmo momento em que o técnico Vanderlei Luxemburgo jogava a toalha, admitindo na sala de entrevistas da Vila Belmiro que o Santos deu adeus às possibilidades de ganhar o Campeonato Brasileiro, o goleiro saiu dos vestiários pela rua Tiradentes, embarcou no carro em que estavam sua mulher, Monica, e seu filho Fabinho, de 7 anos. Quando iam embora, ele foi xingado, desceu do carro e deu um soco num torcedor. Imediatamente um grupo de mais de 15 torcedores foi para cima do goleiro, jogou-o no chão e passou a agredi-lo a socos e pontapés. O linchamento só não se consumou porque os seguranças do Santos Domingos e Castelo conseguiram arrancar o goleiro da confusão e levá-lo de volta aos vestiários.

Lá dentro, Fábio Costa quebrou um vidro grosso de uma divisória do departamento médico e tentou voltar para a rua com um enorme pedaço de vidro. Não conseguindo, atirou o vidro e acabou acertando um rapaz que não estava envolvido na briga, ferindo-o no braço direito. Enquanto isso, dirigentes santistas conseguiram levar a mulher e o filho do jogador para casa.

Nem o auxiliar-técnico Serginho Chulapa conseguia conter Fábio Costa, que a todo momento falava da segurança de seus familiares e queria voltar a brigar. Quando finalmente foi levado embora, o goleiro ainda fez gestos obscenos para os torcedores e ameaças. "Eu não sou o mané que vocês pensam. Vai ter volta.

A diretoria santista deve tentar reunir os chefes de torcida na Vila Belmiro para propor um encontro de reconciliação com o goleiro, o que parece impossível pelo clima de revolta de ambas as partes.

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