O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, afirmou nesta sexta-feira (20) que protocolou ontem no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a compra da nova Varig, anunciada no final de março, por US$ 320 milhões. O executivo disse que é difícil estimar qual será o período necessário para que o órgão analise o negócio, mas ressaltou que a expectativa é de que seja uma posição seja dada no prazo de seis meses ou menos.

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De acordo com a lei antitruste brasileira, qualquer fusão ou aquisição de empresas que faturam mais de R$ 400 milhões no Brasil ou detém participação de mais de 20% de qualquer mercado obrigatoriamente tem de ser submetida ao órgão. Além do conselho as empresas têm de protocolar o negócio na Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça e na Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda. Nesta tarde, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu autorização prévia ao negócio.

Equilíbrio

Em teleconferência com analistas, o executivo disse que a previsão é de que as rotas domésticas da Varig alcancem o ponto de equilíbrio financeiro ("break even") dentro de três meses. Para as rotas internacionais a previsão é de atingir o equilíbrio no período de quatro a seis meses a partir da reinauguração dos vôos.

A Varig tem autorização para voar em 18 destinos no Brasil, três na América do Sul, três na América do Norte e cinco na Europa. "Já estamos utilizando a plataforma de baixos custos da Gol para acelerar o crescimento da Varig", afirmou.

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Segundo Constantino Júnior, quatro diretores da Gol estão trabalhando atualmente na nova Varig e dentro de um mês a empresa terá alcançado resultados significativos em termos de queda de custos, com a redução dos custos com combustíveis, operacionais das aeronaves, além de custos com manutenção.

A empresa também pretende lançar em breve uma ampla campanha para resgatar a imagem da Varig, que na sua opinião é uma das mais valiosas entre a aviação mundial.

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