Bruno (Flamengo), Juninho (Gama) e Júlio César (Botafogo) – este último por duas vezes – evitaram o milésimo gol do atacante Romário e se gabaram do papel de vilão. Ao contrário dos colegas de profissão, Magrão, do Sport, não vê problema em entrar para a história do futebol como o goleiro que sofreu o tento histórico. Mas com uma ressalva: desde que sua equipe vença o Vasco neste domingo, em São Januário, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
"Levar gol dele não é demérito. Se o meu time ganhar e o Romário deixar sua marca, tudo bem. Só não quero que o Sport perca e ele faça", disse o goleiro de 30 anos. Para Magrão, o atacante, de 41 anos, não terá moleza. "Nossa equipe sofre poucos gols, pois exerce forte marcação. Acho até que ele atingirá a marca histórica em pouco tempo, mas logicamente faremos de tudo para adiar a festa.
Na quarta-feira, Romário estava conformado em alcançar o feito em São Januário. "Conheço como ninguém esse estádio", avisou. O goleiro admitiu que isso pesa contra o Sport. "Ele conhece bem o gramado, onde já atuou muitas vezes. A pressão de jogar em São Januário é grande. Não digo isso nem pela arbitragem. O campo é pequeno, diferentemente do Maracanã.
