Ginástica artística do Brasil tenta manter o prestígio no Mundial

São Paulo (AE) – A ginástica artística do Brasil começa, nesta segunda-feira, a luta para manter seu prestígio no Campeonato Mundial, em Melbourne, na Austrália. Foi na competição que o País obteve as duas conquistas mais importantes de sua história: a medalha de prata no solo de Daniele Hypólito, em 2001, e a de ouro de Daiane dos Santos, em 2003. Este ano, a expectativa é de que a coleção aumente. Os primeiros a competir serão os homens, que participam das classificatórias do solo a partir das 22 horas (de Brasília).

A delegação brasileira tem oito integrantes, quatro homens e quatro mulheres, o que garante participação na disputa de todas as medalhas do Mundial. Laís Souza e Daniele Hypólito vão competir nos quatro aparelhos do feminino: solo, trave, salto e barras assimétricas. Daiane dos Santos disputará apenas a medalha do solo, enquanto Camila Comin representará o Brasil nas barras assimétricas e trave.

O único a participar de todas as competições masculinas ? solo cavalo com alças, barras paralelas, barra fixa, e argolas ? será Mosiah Rodrigues. Diego Hypólito fará sua apresentação no solo e no salto. Adan dos Santos só não participa da luta por medalhas no cavalo com alças e Danilo Nogueira está fora apenas da disputa no solo.

Mas a delegação brasileira também tem motivos para preocupação. A viagem de 57 horas entre Brasil e Austrália não favoreceu Laís e Diego. Os dois lutam para recuperar as melhores condições físicas. A ginasta sofreu uma lesão no tornozelo direito no Pré-Pan do Rio e viajou sob efeito de antiinflamatórios. Já Diego voltou aos treinos apenas uma semana antes do embarque para Melbourne, pois estava se recuperando de cirurgia no pé.

Nota 12, 17…

A polêmica na distribuição de notas na ginástica artística na Olimpíada de Atenas, onde um erro dos árbitros influiu no resultado final na prova de barras paralelas pode fazer com que o sistema de avaliação sofra modificações a partir do ano que vem. Segundo a ex-ginasta Nellie Kim, atual presidente do Comitê Técnico da Federação Internacional de Ginástica, o método antigo de pontuação, com nota máxima 10, deve ser alterado. "Agora o score final pode passar de 10, pode ser 12, 17 ou qualquer outra coisa".

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