O Paraná Clube contrariou a tradição de demitir o técnico quando o time vai mal. Nesta quinta-feira, o presidente do Tricolor, José Carlos Miranda, anunciou a permanência de Gilson Kleina, mesmo tendo contra si a pressão da torcida, irada com a série de cinco derrotas consecutivas, e, numa atitude rara entre cartolas, puxou para a diretoria a responsabilidade pela má campanha (penúltimo lugar, com 20 pontos) no Campeonato Brasileiro. ?Não temos recursos, mas reconheço que cometemos alguns erros nas contratações?, declarou.
Em entrevista ao ex-goleiro Raul Plassmann, comentarista da rádio CBN, Miranda rasgou elogios ao técnico. ?O Kleina preenche vários requisitos. Tem formação acadêmica, vontade, tesão e ligações sociais com a cidade. Por ser aqui de Curitiba, cada vez que vai a padaria é cobrado. Com quem é de fora, isto não acontece?, afirmou.
Apesar do confete, os números pesam contra Kleina se comparados aos de Paulo Campos, que o antecedeu. Na gestão do técnico atual, o Tricolor conquistou somente sete pontos em 12 jogos. Quando Campos foi embora, após a 11ª rodada, a vitória não acontecia há seis rodadas, mas o time estava em 17º lugar, com 13 pontos.
O Paraná volta a jogar domingo, às 18h, na Vila Belmiro, contra o Santos. Para esta partida, dois desfalques são certos: os do lateral-direito Marcelo e do volante Axel, expulsos na derrota para o Internacional (2 x 1), quarta-feira, no Pinheirão. (Ag. Placar)
Gilson Kleina continua no comando técnico do Paraná Clube
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