Gilson Kleina cai. Paulo Campos volta

Reformulação geral. Comperspectivas pouco animadoras restando apenas dezenove rodadas para o término do Brasileirão, o Paraná Clube parte para uma nova troca no comando técnico. Só que de forma inusitada. Sem muitas opções compatíveis com seu orçamento, o Tricolor “apela” para a volta de Paulo Campos, exatamente dois meses após tê-lo “descartado”. O treinador reassume seu posto hoje, com a missão de livrar o representante paranaense do descenso. A decisão gerou discórdia e culminou com a saída dos diretores de futebol Durval Lara Ribeiro e Paulo Welter.

A demissão de Gilson Kleina foi definida no sábado à noite, logo após a 16ª derrota do Paraná no Campeonato Brasileiro, para o Juventude, por 2 a 1. Desta vez, porém, a diretoria votou pela queda de toda a comissão técnica, incluindo auxiliares, preparadores físicos e preparador de goleiros. A partir desta decisão, a busca por um substituto teve início. Como Abel Braga pediu salários fora dos padrões do clube (R$ 80 mil), a negociação não evoluiu. Outros nomes como Lula Pereira e Roberval Davino foram prontamente descartados pelo presidente José Carlos de Miranda, que então sugeriu a volta de Paulo Campos.

“Com ele, obtivemos quase 40% de aproveitamento. Vamos esperar que esse trabalho seja retomado”, comentou Miranda. Quando da saída de Campos, Miranda foi voto vencido e o próprio treinador não resistiu à pressão dos outros dirigentes. A volta de Paulo Campos foi respaldada pelos vice-presidentes de outras áreas e até por dois ex-presidentes do Paraná Clube, além do “parceiro” do clube, Sérgio Malucelli. “Sei que é uma decisão polêmica e por isso busquei outras opiniões. Sempre deixei claro que havíamos trocado de treinador em um momento ruim, quando teríamos jogos seguidos a cada três ou quatro dias”, explicou Miranda (leia mais na ediçao de amanhã do jornal Tribuna do Paraná).

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