O delegado regional do Trabalho no Paraná, Geraldo Serathiuk, afirma que será agilizada a criação de uma política de empregos e de qualificação de mão-de-obra em Foz do Iguaçu, região de fronteira entre Brasil e Paraguai. Ele defende a implantação do programa Consórcio Social da Juventude, que qualificará jovens da área do turismo e confecção. "Tanto o governo federal quanto o estadual e o municipal estão unidos para tirar as pessoas que hoje vivem do trabalho ilegal da marginalidade", disse.

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Desde o final do ano passado, Receita Federal, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal do Brasil intensificaram a fiscalização sobre o contrabando e a pirataria na fronteira entre os dois países. Aumentou também a fiscalização sobre os sacoleiros, pessoas que compram produtos em Ciudad del Este, no lado paraguaio, e entram no Brasil pela Ponte da Amizade. Comerciantes paraguaios, sacoleiros e o governo do Paraguai defendem o aumento do limite de compras de US$ 150,00 para US$ 500, como forma de evitar que pessoas tentem entrar no Brasil com mercadorias contrabandeadas.

Do lado paraguaio da fronteira, a fiscalização também ficou mais rígida nos últimos quinze dias. Oficiais armados têm acompanhado o trabalho do Serviço de Migração do Paraguai. O governo não pretende, no entanto, impedir a entrada de turistas ou pessoas que vão fazer compras no país.

Segundo dados divulgados pela Receita Federal, cerca de R$ 5 bilhões em mercadorias contrabandeadas entram no país todos os anos, fruto do trabalho ilegal de 120 mil brasileiros.

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