"Sou candidato", confirmou hoje, em Campinas, no interior de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre a disputa presidencial de 2006. Alckmin afirmou que aguardará outros possíveis candidatos dentro do partido. Ele disse que a legenda tem bons nomes, como o "hours concours" ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, prefeito da capital paulista, José Serra, governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e presidente nacional da sigla, senador Tasso Jereissatti (CE).
Alckmin reafirmou, publicamente, que está na disputa, mas lembrou que a definição do candidato da agremiação ficará para 2006. O governador de São Paulo alegou que, mesmo candidato, continuará ocupando o cargo atual.
Alckmin negou que dispute com Serra a vaga de candidato a presidente pelo PSDB. "Muita gente quer fomentar intriga, mas não vai conseguir. No PSDB, não tem adversário, tem companheiro" conciliou. O governador defendeu a tese de que o eleitor brasileiro está mais exigente sob o ponto de vista "ético e programático".
Alckmin criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou discordar da política econômica do governo federal. O governador disse que a taxa real de juros no Brasil não deveria ser maior que 13%, muito acima da média mundial de 3%.
Alckmin esteve em Campinas e Sumaré (SP) entragando carros policiais e recursos para saúde. O governador paulista 131 automóveis à Polícia Militar de 40 cidades da região, liberou R$ 1,7 milhão para o Hospital Estadual de Sumaré e R$ 56,8 milhões para custeio do Hospital das Clínicas (HC), administrados pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
