Ao avaliar como "bem-sucedida" a operação Navalha, o ministro da Justiça, Tarso Genro, anunciou: "Vamos ter outras operações da mesma envergadura". Na sua opinião, o Estado brasileiro deu um salto republicano com a Operação Navalha. Ele avaliou que "as relações do Estado com o setor privado, embora importantes propiciaram perversões e ilegalidades recorrentes".
Segundo ele, no passado muitas destas irregularidades não tinham sido identificadas por falta de meios técnicos e científicos de investigação. Tarso Genro mostrou que nos últimos dez anos houve um aperfeiçoamento do aparato técnico e humano da Polícia Federal. Aliado a isso, o ministro citou a ampliação dos poderes do Ministério Público e com a melhoria de qualidade do Judiciário como instrumentos que permitiram que as investigações passassem a ser desencadeadas com maior alcance.
Com isso, afirmou, as quadrilhas passaram a ser flagradas de modo mais ostensivo, dando a impressão de que aumentou a corrupção no Estado. "Na verdade, é que hoje o estado tem mais meios de investigar e alcançou um grau de eficácia muito próximo dos países desenvolvidos", disse.