Preocupado com o bombardeio que está recebendo desde que foi divulgado que o Tribunal de Contas da União considerou irregular a distribuição de cartilhas do governo pelo PT, o Palácio do Planalto designou o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, para responder, mais uma vez, ao pedido de impeachment feito pelo presidente do PSDB, Tasso Jereissati. "Essa visão que está sendo colocada por alguns líderes tucanos e pefelistas de restabelecer qualquer diálogo a respeito de um impeachment é golpista, é atitude desqualificada de quem está perdendo as eleições", desabafou o ministro.
"É atitude golpista de quem quer já deslegitimar o próximo governo, a partir do reconhecimento que eles mesmos fazem de que já perderam a eleição, o que é uma visão deles", insistiu Tarso Genro. "Como eles acham que já perderam a eleição, estão profundamente divididos, começam a articular um ranço udenista, golpista, desqualificado, que se volta contra a soberania popular que vai ser exercida nas urnas", disse o ministro.
E avisou: "eles que percam a esperança de que o governo vá aceitar esse tipo de provocação ou que isso vá ter eco na população, no eleitorado brasileiro, que é maduro e suficientemente politizado e sabe escolher seus governantes". Para o ministro Tarso, esse tipo de pedido deixa claro que "é uma conclusão antecipada da derrota deles".
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