Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, ele ressaltou que o fato de o PT ser a maior bancada na Câmara terá condições de influenciar com maior firmeza as demais bancadas da base do governo a derrotar a proposta do Senado de um salário mínimo de R$ 275. Entretanto, Genoíno reconhece a dificuldade de se estabelecer qualquer prognóstico para a votação do mínimo pela Câmara.
“De qualquer maneira, o presidente Lula está muito consciente, falou muitas vezes comigo da responsabilidade dele com a definição do salário mínimo. Nós não temos condições de aumentar o mínimo em função das prioridades orçamentárias”, reafirmou o presidente do PT. E disse que na Câmara o governo terá todas as condições “para defender uma posição correta e responsável em relação as contas públicas”.
José Genoíno evitou comentar a possibilidade de um veto do presidente Lula caso a Câmara ratifique a decisão do Senado. “Só quem pode falar sobre esta questão é o presidente da República, através dos ministros ou do porta-voz. Eu não posso falar por ele sobre essa matéria”. No entanto, ressaltou que se a decisão da Câmara for pelos R$ 275, o governo será obrigado a reavaliar o orçamento para garantir as prioridades já definidas.
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