O presidente da Infraero – Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária, Carlos Wilson, disse hoje que o comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, foi "uma vítima" do overbooking. "Isto está acontecendo todo dia, principalmente em época de alta temporada" declarou ele, ao comentar que a aplicação de multas às empresas pelo overbooking está sendo estudada. A polêmica do overbooking foi criada depois das denúncias de que o Comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, foi protagonista de um episódio no aeroporto de Viracopos, em Campinas, em que a decolagem de um avião da TAM foi interrompida para que ele e a mulher pudessem embarcar para Brasília, já que havia overbooking de pelo menos 16 passageiros no vôo.
Para Carlos Wilson, centenas de passageiros chegam diariamente aos aeroportos com bilhete na mão e passam por constrangimentos por não terem seus lugares para embarcar no vôo Ao ser lembrado que, no caso do general Albuquerque, ele conseguiu trazer o avião de volta ao terminal de embarque, mesmo depois de ele já estar taxiando, para que ele e a mulher embarcassem, Carlos Wilson, que considerou o general uma vítima do overbooking, justificou: "eu não estou defendendo que ninguém pare avião. Privilégio não é bom para ninguém. Ninguém tem de ter privilégio.
Na segunda-feira, o general Albuquerque entregou sua defesa à comissão de Ética da presidência da República, que definirá se ele infringiu ou no o código de ética. A comissão dá o seu parecer no dia 21 de março