Segundo Francisco Garisto, os dólares recebidos são depositados em contas individuais e, muitas vezes, trocados no câmbio paralelo. De acordo com o presidente da Fenapef,
são repassados anualmente à Polícia Federal US$ 10 milhões, metade oriunda do DEA. Garisto disse aos parlamentares que essa questão foi apresentada ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, por meio de um ofício enviado em 7 de janeiro de 2003. Na ocasião, foi aberta uma sindicância, mas nada ocorreu até agora para mudar este procedimento, disse o policial.
A contrapartida exigida pelo governo americano, ao repassar estes recursos à Polícia Federal, é de que sejam aplicados exclusivamente no combate ao tráfico internacional de drogas dirigido aos Estados Unidos, afirmou Garisto. “É um dinheiro maldito que causa discórdia na Polícia Federal”.
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