O presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, disse que a quebra do sigilo telefônico pela Polícia Federal de um das linhas da sucursal do jornal Folha de S. Paulo, em Brasília, na investigação da tentativa de compra do dossiê Vedoin, foi feita com autorização judicial. Ele negou que o governo esteja cerceando a liberdade de imprensa. Ele ressaltou que qualquer comunicação telefônica ou por correspondência está preservada e é um direito de garantia individual e que, portanto, só uma decisão judicial é que pode atingi-la.
"O governo não tem nenhuma medida de cerceamento da imprensa. O governo tem garantido neste país uma liberdade de imprensa absoluta", afirmou Garcia, acrescentando que o governo tem sido objeto de ataques na imprensa e que tem convivido com isso. "Qualquer atentado que haja na liberdade de imprensa receberá do governo, do PT e de mim, em particular, uma condenação muito enérgica", disse.