Franck Fife/AFP
“Se houve um fiasco, há razões e, para mim, não podemos fechar os olhos, vêm do treinador”, disse Gallas, em declarações à revista semanal francesa Les Inrockuptibles de quinta-feira.
“O verdadeiro problema é o treinador”, acrescentou o jogador, sem clube depois que seu contrato terminou com o Arsenal.
“Eu não estive bem, não estivemos bem”, reconheceu, referindo-se aos seus companheiros de equipe, que chegaram a fazer uma greve durante a Copa do Mundo após o afastamento do atacante Nicolas Anelka, que insultou a Domenech.
“Mas o treinador também não esteve bem”, insistiu Gallas, que criticou o agora ex-treinador, substituído por Lauren Blanc após o Mundial sul-africano, principalmente por não ter feito com que a equipe jogasse com “dois atacantes”.
“Até os treinos não estavam no nível”, acrescentou Gallas. “Você pode ter os melhores jogadores do mundo em uma equipe, mas se não tiver o treinamento necessário, não obterá resultados”, ressaltou, antes de criticar o comportamento de Domenech com seus jogadores.
“Domenech não era aberto. Muitos jogadores não podiam conversar com ele. Era meu caso”, indicou Gallas, com 32 anos e 84 partidas como jogador da seleção francesa desde 2001.