Houston (EUA) – Os problemas de adaptação às normas de regulamentação de cada país, enfrentados pelas empresas petrolíferas, são comuns à indústria em todo o mundo e não apenas um fenômeno latino-americano, ou um fenômeno boliviano. A afirmação foi feita nesta terça-feira (19) pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, durante entrevista a jornalistas do Brasil e do exterior, na sede da Petrobras América, no estado norte-americano do Texas.
 
Para Gabrielli, "é fundamental manter a tranqüilidade e tentar encontrar uma saída negociada e racional que atenda aos interesses dos diversos atores envolvidos na questão". Ele preferiu não comentar as recentes declarações do novo ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Rafael Villegas, de que a estatal brasileira ?não dobraria? o país dele, e afirmou que aguarda o reinício das negociações técnicas com a YPFB, a estatal boliviana do petróleo.

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"Considero positiva a decisão do congelamento do decreto sobre as refinarias e espero que as discussões técnicas sejam levadas apenas para o campo técnico, apesar das divergências?, disse.

Segundo o presidente da Petrobras, só haverá investimentos da estatal para manter e viabilizar a importação dos 30 milhoes de metros cúbicos por dia que constam do atual contrato. ?Nós não esperamos nenhum acréscimo da produção de gás na Bolívia. Em nosso Plano Estratégico está previsto que nós vamos aumentar a produção de gás no país e também construir duas plantas de regaseificação para importar GNL (gás natural liquefeito)", reiterou.

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