As promessas dos países ricos de dar mais dinheiro para a luta contra doenças como a aids em países pobres, na maioria africanos, carecem de uma “estratégia” adequada, considerou segunda-feira a organização Médicos Sem Fronteiras(MSF).

As críticas surgem um dia após o compromisso assumido pelo G-8 (sete países mais industrializados e Rússia), principalmente por parte dos Estados Unidos e da França, de aumentarem as dotações para o Fundo Mundial contra a Aids, a tuberculose e a malária, durante a reunião de cúpula do grupo, que começou domingo, em Evian, França.

“Não existe uma estratégia, não existe um compromisso”, afirmou Bernard Pécoul, diretor da campanha de medicamentos da MSF, que, no entanto, valorizou os anúncios de aumento das dotações.

O responsável criticou o fato de os países ricos não terem apresentado novidades a cerca do seu esforço na investigação dessas doenças, acrescentando que, em alguns casos, não são apresentados avanços significativos “há 25 anos”.

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