Em reunião realizada nesta segunda-feira (18), no Sebrae, em Curitiba, o chamado G-8, grupo que reúne as oito federações patronais do Estado, mostrou-se contra o projeto de decreto legislativo de autoria do deputado Ricardo Barros (PP), que propõe a federalização dos portos de Paranaguá e Antonina, primeiro passo para a privatização do sistema portuário do Paraná.
Durante quase três horas, Rodrigo Rocha Loures e Arthur Peralta Neto, presidente e vice da Fiep, respectivamente, Agide Meneguette, presidente da Faep, Jefferson Nogaroli, presidente da Faciap, João Paulo Koslowski, presidente da Ocepar, Darci Piana, presidente da Federação do Comércio, Luiz Anselmo Trombini, presidente da Fetranspar, e Antonio João Monteiro Azevedo, vice-presidente da Associação Comercial do Paraná, e Ercílio Santinoni, presidente da Fampepar ? Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas do Paraná.
Mesmo a Ocepar e a Faep, que por causa da lei dos trangênicos cobram mudanças na política administrativa dos portos, mostraram-se contrários a privatização, por entenderem, junto com as demais entidades representativas, que os portos pertencem ao povo paranaense. ?A estadualização dos portos é histórica e deve ser preservada a qualquer custo?, disse o representante da Fetranspar.
Agora, os diretores do G-8 aguardam por um relatório a ser fornecido pelo deputado estadual Rafael Greca, um dos lideres do movimento popular ?O Porto é Nosso?, com números que apontam para o crescimento dos portos do Paranaguá e Antonina nos últimos anos, para que seja redigido documento contra a federalização do sistema portuário do Paraná.