Começa nesta quinta-feira a reunião ministerial dos países que formam o G20, grupo de países em desenvolvimento que lutam juntos na Organização Mundial do Comércio (OMC) por regras mais justas nas negociações de bens agrícolas no mercado internacional. O bloco, formado por países em desenvolvimento que tem grande exportação agrícola, inclui gigantes territoriais e populacionais como China e Índia e representa cerca de 55% da população mundial. Ao todo, mais de 70% dos produtores agrícolas estão concentrados no eixo do G-20.

Desde a última reunião da OMC, em Cancun, quando o grupo se consolidou, as reivindicações são as mesmas. Apesar das consideráveis diferenças entre os países, todos concordam que, para atingir o objetivo de um comércio internacional mais liberal e igualitário, como sugere o documento assinado por todos os membros da OMC em Doha, é preciso mudar em três pontos. O G-20 insiste na redução substancial dos subsídios agrícolas concedidos pelos governos dos Estados Unidos e da União Européia aos produtores rurais, que chegam a quase US$ 1 bilhão por dia (os dados pelo Brasil, a título de comparação, são de US$ 300 milhões por ano).

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