Os jogadores do Palmeiras voltam ao batente amanhã de manhã, mas o futuro do time depende do resultado da eleição de 22 de janeiro. A política, assunto que já balançou as estruturas do clube em 2006, é que vai determinar o ano no Palestra.
Affonso Della Monica ganhou apoio do grupo comandado por Seraphim del Grande para se reeleger. E mudanças ocorreram. Salvador Hugo Palaia foi afastado e Gilberto Cipullo assumiu o cargo de diretor de Futebol. No comando técnico, Caio Júnior veio do Paraná Clube para a vaga de Jair Picerni, demitido após livrar o time do rebaixamento no Brasileiro.
De olho na vaga de presidente, Roberto Frizzo largou o cargo de diretor administrativo para concorrer contra Della Mônica. Ganhou apoio de Mustafá Contursi e a bronca dos diretores da situação. Se ganhar, Frizzo deve colocar em prática a idéia de Contursi e separar o Departamento Social do futebol.
Uma parceria forte está nos planos – o fundo de investimento norte-americano Carlyle Group é o interessado. O grupo de Della Mônica também promete parceria. O rumo do Palmeiras tomará forma definitiva apenas depois do dia 22. Até lá, só indecisões.