O torcedor de São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos que for procurar por presentes sob a árvore de Natal hoje não ficará muito animado com os pacotes encomendados por seus clubes até agora. As contratações foram poucas e, de maneira geral, criam a preocupante expectativa de que, em 2007, os times ficarão mais fracos em comparação aos deste ano. A esperança é que os dirigentes tragam boas novas nos próximos dias ou nas primeiras semanas de janeiro.
O São Paulo, pelo menos na teoria, é o que fez as melhores contratações. Perdeu jogadores importantes, com o zagueiro Fabão e o meia Danilo – foram para o Japão -, e está difícil manter o volante Mineiro. No entanto, trouxe bons reforços, como o lateral-esquerdo Jadílson, o meia Hugo e o atacante Borges, além de apostar em promessas como o meia Alex e o atacante Caiuby, ambos vindos da Ferroviária. E a diretoria promete mais algumas contratações.
O Palmeiras segue, por enquanto, em direção oposta. Dispensou vários jogadores, alguns deles titulares em 2006, e, com o saldo bancário apertado, pouco se reforçou. A rigor, sua principal aquisição foi o técnico Caio Júnior. E foi Caio quem indicou os dois únicos jogadores já contratados: o zagueiro Edmílson e o volante Pierre, comandados por ele no Paraná.
O Corinthians já não tem mais as estrelas que povoaram no Parque São Jorge até meses atrás – Tevez, Mascherano e Carlos Alberto, entre outros, saíram – e ainda corre risco de perder outros atletas que pertencem de fato à parceria MSI (Marcelo Mattos, por exemplo, tem boas chances de transferir-se para o Benfica). E enquanto o magnata Boris Berezovski não abre novamente a carteira, o clube tem de se contentar com jogadores medianos como o zagueiro Gustavo, o volante Daniel e os atacantes Christian, Arce e Jaílson. E está praticamente fechado com o goleiro Jean.
Mas a situação mais curiosa é a do Santos. A diretoria negocia muito, mas, até agora, nada de contratar. E os primeiros a chegar, nos próximos dias, devem ser dois zagueiros: Adaílton, do Rentistas, do Uruguai, e o veterano Antônio Carlos, na reta final da carreira.
