O ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, voltou a defender hoje, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, a elevação da cotação do dólar para que não haja prejuízos às exportações em 2005: "A minha opinião já é conhecida, porque a externei várias vezes. Acredito que um dólar ao redor de R$ 3,00 será estimulante para o comércio exterior brasileiro".

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Furlan explicou que alguns setores exportadores tiveram perda de rentabilidade de até 15%, ao serem afetados com aumento de custos, principalmente segmentos que utilizam matérias-primas oriundas do petróleo e petroquímica, como borrachas sintéticas, e calçados, que usam muito plástico, além de setores que têm metais na cadeia produtiva, entre os quais o aço.

O ministro ressaltou a importância de que "esses setores não percam o espaço conquistado no exterior por uma situação que hoje é fácil de entender". Segundo o ministro, isso se explica pela existência atualmente de um movimento internacional de enfraquecimento do dólar, aliado a um excesso de oferta de dólar pelo efeito do superávit de balança comercial e de conta corrente do Brasil.

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