Furlan relativiza diversidade de opiniões no Mercosul

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, não se preocupa com a diversidade de opiniões entre os membros do Mercosul. "O natural é que os novos filiados se submetam às regras da entidade. Um novo sócio não impõe regras", afirmou Furlan.

Questionado sobre os pedidos da Bolívia para entrar no bloco com regras diferenciadas, o ministro se limitou a afirmar que "entre querer e poder, existe uma distância". Segundo ele, a reunião de cúpula acertou apenas a criação de um grupo de estudo para analisar o pedido de ingresso do país.

O ministro acredita que discursos polêmicos como os dos presidentes da Venezuela e da Bolívia, Hugo Chávez e Evo Morales não iriam prejudicar as negociações do Mercosul com outros blocos econômicos. "Acredito que seja saudável ter esse agrupamento de países da América do Sul. Em um primeiro momento pode ter essa efervescência, mas, no seguinte, ele tende à convergência, o que pode facilitar acordos", afirmou.

Furlan acredita que há espaço para medidas compensatórias para países menores no bloco. Sem detalhar muito qual seria a estratégia, o ministro adiantou apenas que uma das alternativas seria a escolha de alguns setores em que os países maiores pudessem dar uma vantagem competitiva.

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