O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, alertou, nesta segunda-feira, para que não se estranhe se o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2005 ficar mais perto dos 5% do que 4%.

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Ao falar para um grupo de empresários, em reu nião-almoço promovida pelo Bladex, o ministro justificou seu otimismo, dizendo que os números do segundo trimestre vieram "muito bem", inclusive os de julho.

Da mesma forma, ele disse que não se deve estranhar se os números do comércio exterior baterem novamente um recorde em 2005. "Muitas coisas estão acontecendo no Brasil. E o espaço acaba ficando muito encolhido pelo excitamento do cenário político", afirmou, acrescentando que, apesar da turbulência política, os balanços das empresas referentes ao primeiro semestre mostraram "um vigor extraordinário".

O ministro considerou positivo o pronunciamento de ontem do ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, afirmando que "a repercussão foi a melhor possível". "Acredito que o ministro Palocci esclareceu tudo que tinha de ser esclarecido. Espero que o clima se aquiete", comentou.

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Apesar da crise já se estender por três meses, Furlan disse que os resultados das empresas, assim como seus planos de investimento, continuam bastante positivos, o que demonstra que a economia continua alheia à crise. "A crise política será resolvida politicamente, como disse o ministro Palocci. Os fundamentos da economia não dependem de uma única pessoa, mas de uma política de governo", observou.