Rio – No primeiro ano do governo Lula, o total de desembolsos dos fundos setoriais alcançou R$ 500 milhões, representando mais da metade de todas as liberações efetuadas no período de cinco anos, quando esse mecanismo de financiamento foi criados. Assim o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, ponderou ao presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvea Vieira, que apontou que no período de 1999 a 2003 só 29,29%, ou R$ 981,61 milhões, do total de R$ 3,35 bilhões em recursos disponíveis dos 13 fundos setoriais, haviam sido executados, em função de contingenciamento.
Vieira destacou a importância dos fundos para o setor científico e tecnológico nacional e manifestou sua certeza de que o esforço empreendido pelo MCT canalizará para a pesquisa os recursos dos fundos, evitando-se a utilização de outras fontes de financiamento adotadas até então.
Para 2004, o orçamento dos fundos totaliza R$ 600 milhões, com garantia de 100% de liberação. Campos lembrou que o MCT foi a única pasta que não teve cortes nem contingenciamento, o que significa que haverá 20% a mais que o orçamento do ano anterior.
Tomando por base 2002, o último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, o governo Lula chegará ao final do ano com o dobro do padrão de liberação, disse Campos. ?Ou seja, em dois anos, tendo em vista todas as dificuldades que tivemos que atravessar em 2003, são números consideráveis o de ter feito em um ano a liberação de pelo menos a metade de tudo que foi feito em quatro anos e depois em dois anos dobrarmos o padrão de investimento. À medida em que possamos integrar as ações dos fundos setoriais e focá-las em torno da política industrial, tenho convicção de que também, tendo como pano de fundo a melhoria da economia de maneira geral, nós vamos ter mais recursos no futuro por meio desses fundos setoriais?.
Fundos setoriais têm R$ 600 milhões para financiamento este ano
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