Os fundos de pensão brasileiros registraram aumento de 3,7% nos seus investimentos entre dezembro de 2006 e março de 2007, quando atingiram R$ 365,364 bilhões. A rentabilidade nos 12 meses encerrados em março de 2007 foi de 20,8%, o que tornou os fundos de pensão os ativos de maior crescimento no País, segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).
Da carteira de investimentos de R$ 365,364 bilhões, 32% estava aplicada em renda variável. Os 68% restantes foram concentrados em renda fixa, sendo 44,7% em fundos de investimento, 13,7% e, títulos públicos, 3,2% em imóveis, 1,8% em empréstimos a participantes, 1,3% em debêntures, 1,0% em depósitos a prazo, 0 6% em financiamento imobiliário e 1,7% em outros.
Em março passado, o patrimônio total dos fundos atingiu R$ 387,8 bilhões, cifra equivalente a 16,7% do Produto Interno Bruto (PIB), e abarcou 2,5 milhões de trabalhadores. Segundo o presidente da Abrapp, Fernando Pimentel, a meta do setor para 2008 é alcançar um patrimônio de R$ 460 bilhões, com 4 milhões de trabalhadores inscritos nos fundos. Boa parte das novas adesões deverá provir da previdência associativa. Para 2010, a expectativa é elevar os ativos a R$ 600 bilhões. Conforme ressaltou Pimentel, os ativos dos fundos nos países da Europa respondem, em média, por 80% do PIB nacional. Nos Estados Unidos chega a 99% do PIB.