Fundo para combater aftosa nas exportações

No dia 20 de março, em reunião em São Paulo, o Giefa (Grupo Interamericano de Erradicação da Febre aftosa) propôs às lideranças dos exportadores e dos criadores da região do Mercosul uma colaboração espontânea de US$ 5 por tonelada de carne bovina exportada para o combate à febre aftosa na América Latina. O prazo se expiraria agora em maio, porém, em virtude dos acontecimentos políticos envolvendo a Bolívia foi estendido para o final do mês de julho.

?Não podemos ignorar que a situação política na região, principalmente quanto ao relacionamento da Bolívia com alguns vizinhos, bem como as restrições governamentais argentinas às suas exportações, complicaram o cenário e dificultam momentâneamente a pretendida cooperação regional para eliminação da aftosa do continente. Diante deste fato, propomos uma prorrogação do prazo de análise da proposta até o final do mês de Julho próximo?, ressalta Sebastião Costa Guedes, presidente do Giefa.

O objetivo do Giefa é integrar os setores públicos e privados das três Américas para possibilitar a erradicação da Febre Aftosa até 2010, com recursos complementares, principalmente privados, para atuação nas áreas críticas ou epidemiologicamente importantes da América do Sul, como a região do Chaco (abrange os territórios argentino, boliviano e paraguaio), as fronteiras do Brasil com o Paraguai e a Bolívia, o Equador e a Venezuela, além de pontos sensíveis nas fronteiras bi e tri-nacionais sul-americanas.

As áreas de risco alto ou desconhecido, com base nos planos nacionais e regionais pré-existentes, também foram consideradas. O presidente do Giefa informa que a participação privada e a solidariedade de países já livres da enfermidade são peças fundamentais para a eliminação definitiva da doença e a circulação viral na região, principalmente nas zonas carentes.

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