Funcionários de empresas brasileiras gastam uma média de 4,7 horas por semana navegando por sites pessoais e outros conteúdos não relacionados diretamente ao seu trabalho, incluindo aí sites adultos.

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Navegar em páginas como o site de relacionamentos Orkut, acessar serviços de e-mail na internet, páginas de bancos, sites pessoais e conteúdos não relacionados com o trabalho, salvo se o executivo trabalhar na indústria pornográfica, são as práticas mais comuns, como confirma a nova edição da pesquisa Web@Work, divulgada pela empresa de segurança Websense.

De acordo com a companhia, 80% dos funcionários de grandes empresas no País gastam 4,7 horas por semana (quase uma hora por dia) acessando sites de notícias, de e-mail pessoal, de comércio eletrônico e até de pornografia no trabalho.

Nos EUA, metade dos funcionários que possuem acesso à internet passam, em média, 3,4 horas por semana navegando em sites pessoais durante o expediente. Entre os campeões de popularidade estão os portais de notícias alcançando 81% dos entrevistados, o e-mail pessoal com (61%), o Internet Banking (58%), as páginas sobre viagens (56%) e os endereços de comércio eletrônico (52%).

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Segurança

Fora a perda da produtividade e os custos com consumo de banda, a navegação por sites não relacionados ao trabalho também trazem riscos de segurança, ao fazer com que a rede das empresas entre em contato com sites que podem trazer vírus e outras ameaças em potencial. A saída para reduzir o problema, no caso, seria a adoção de ferramentas de segurança e de monitoramento – o que a Websense fornece, daí o interesse dela na divulgação da pesquisa.

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Mas não só isso. Proibir ou coibir o colaborador de usar o computador para fins pessoais nem sempre é eficaz, segundo revela o especialista em segurança digital e diretor-executivo da OS&T Informática, Sérgio Leandro.

?Precisamos entender que a melhor maneira para manter a segurança dos dados é treinar ou colaborar para que ele tenha uma conduta responsável. Precisa ser estabelecido uma ?Cultura de Segurança? dentro das organizações. É necessário que o funcionário conheça os limites de acessos e o que pode ser uma ameaça ou não?, afirma.