Os 7 mil funcionários do Banco do Brasil e os 6 mil da Caixa Econômica Federal lotados no município do Rio aguardam com expectativa o resultado da reunião marcada para hoje à tarde, em Brasília, entre a direção dos dois estabelecimentos e representantes dos sindicatos da categoria.
Serão discutidos vários pontos do acordo coletivo e definida a reposição dos dias parados durante a última greve que paralisou as atividades de 15 de setembro a 14 outubro. Foi a mais longa greve da história de uma categoria unificada.
Depois de um mês, os funcionários conseguiram um reajuste de 8,6% nos salários mais uma parcela fixa de R$ 30,00 para quem ganha até R$ 1.500,00, o que representa um aumento nos salários que varia de 8,6% a 12.17%.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Vinícius Assumpção, o mais importante é que a categoria reconquiste ganhos históricos que já tinham sido acordados com a Federação Nacional dos Bancos (Fenabran) e que foram excluídos pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) durante julgamento do acordo coletivo, há três semanas.
“Na assembléia, nós fomos contra a ida ao TST porque sabíamos que conquistas históricas, como participação nos lucros, ticket alimentação, assistência odontológica e plano de saúde, acabariam ficando para uma nova negociação”, ressaltou Assumpção.
Hoje à tarde, representantes da entidade promovem uma reunião plenária, no auditório da Central Única dos Trabalhadores (CUT), no centro da cidade, para uma primeira avaliação da rodada de negociação realizada em Brasília. Na próxima sexta-feira está prevista uma manifestação em frente às sedes do Banco do Brasil e da Caixa.
Vinícius Assumpção anunciou ainda que na semana que vem – quarta ou quinta?feira – os bancários devem fazer nova assembléia para decidir se concordam com o acordo fechado ou se entram de novo em greve.
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