Funcionários do Banco Central entram em greve em todo o País a partir desta quarta, por tempo indeterminado, reivindicando recomposição salarial. A categoria se mobiliza pela recuperação da curva salarial histórica em relação às carreiras congêneres do Poder Executivo, como os auditores da Receita Federal e os analistas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O presidente do Sindicato dos Funcionários do Banco Central da Regional Rio de Janeiro, Sérgio Belsito, explicou que os reajustes diferenciados que o governo federal concedeu a algumas categorias do serviço público provocou o rebaixamento da carreira do BC.
Belsito disse ainda que enquanto o corpo funcional do BC teve uma recomposição de 10%, índice que se referia à campanha salarial de 2005, as demais categorias receberam um aumento de cerca de 30% referentes a 2006. "Essa desproporção criou uma distorção no quadro geral do funcionalismo tão severa, que jogou os funcionários do BC do segundo para 19º lugar entre as carreiras do Executivo".
Hoje, primeiro dia de paralisação, o Sindicato dos Funcionários do Banco Central Regional Rio de Janeiro organizará, a partir das 8 horas, duas ações sociais: doação de sangue e recolhimento de alimentos não perecíveis, que serão entregues ao Instituto Nacional do Câncer