Frio aumenta o trabalho do serviço de Resgate Social

As baixas temperaturas registradas nesta semana aumentaram o serviço do Resgate Social da Prefeitura de Curitiba. Apenas na madrugada de segunda-feira (21), quando os termômetros marcaram 1 grau centígrado, foram recolhidas 157 pessoas das ruas da cidade. "Nos últimos três dias de operações recolhemos cerca de 450 pessoas", afirma a coordenadora da Central do Resgate Social, Eliana Oleski.

Levadas para a Central do Resgate Social (Rua Conselheiro Laurindo, 792), as pessoas são atendidas por assistentes sociais, tomam banho, recebem roupas limpas, material de higiene e passam por avaliação de saúde feita pela equipe médica do Resgate.

Nos dias mais frios, são recolhidas em média 150 pessoas por dia das ruas da cidade, número 50% maior que o normal, quando 90 a 100 pessoas são abordadas para encaminhamento aos albergues da cidade.

Na Central, além da albergagem, as pessoas recebem café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. "Mesmo com superlotação, o atendimento é feito de forma a suprir as necessidades de todos", afirma a presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Fernanda Richa.

Todas as pessoas em situação de rua abordadas pelos educadores sociais são convidadas a se dirigir ao Resgate Social onde é feito cadastro ou atualização dos dados de quem já é cadastrado.

Pessoas acima de 60 anos são encaminhadas para asilos. Os mais jovens, se necessário, passam por desintoxicação e, em casos como os de tuberculose, hepatite e HIV, o Resgate providencia internamento para tratamento.

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