Fraudador de licitações públicas é preso em Maringá

Uma equipe da Delegacia de Estelionato de Maringá, Noroeste do Paraná, prendeu um empresário que vendia cartuchos de impressora falsificados. Segundo a polícia, ele participou de licitações públicas em que, até agora, pelo menos, a Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos e a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária de São Paulo foram enganadas.

Francisco Marco Neto, 26 anos, remanufaturava cartuchos e os vendia para órgãos públicos como se fossem novos. Em Maringá, ele responderá por violação de direitos autorais. Em São Paulo, onde os crimes aconteceram, vai responder por estelionato, falsidade ideológica, fraude em licitação pública e também por violação de direitos autorais. Neto mantinha três empresas de vendas de cartuchos.

?Na empresa KS 10, registrada no nome dele, ocorria a falsificação. Havia outras duas empresas, a Alkhel e GN Cartuchos, que estão registradas em nomes de dois ?laranjas? e eram utilizadas apenas para lançar nota fiscal?, explicou o delegado chefe da Delegacia de Estelionato, Francisco Caricatti.

A polícia prendeu Neto no bairro Jardim Pinheiros, na empresa KS 10. Segundo o delegado, foram apreendidos milhares de embalagens falsificadas e cartuchos que seriam reutilizados, além de agulhas e material para a remanufatura. ?Ainda não contamos tudo. Da empresa Lexmark, já são mais de mil embalagens. A empresa também falsificava a marca HP?, contou o delegado.

Investigação

As investigações começaram quando o representante legal e técnico da empresa Lexmark, Renato Carvalho, recebeu de alguns clientes o pedido de análise para ver se os cartuchos eram verdadeiros. ?Eles tiveram problemas com os cartuchos e nos contataram?, explicou Carvalho. Em seguida, foi registrado o boletim de ocorrência em Maringá, já que a revendedora estaria instalada na cidade.

Serviço

O representante de Lexmark lembra para que os usuários dos cartuchos tomem alguns cuidados. ?Os cartuchos falsificados, em seu primeiro uso, apresentam problemas. Eles podem estourar dentro da impressora e estragá-la, a impressão costuma sair borrada e as cores saem muito mais fracas?, informou. Segundo ele, é importante que as empresas sejam contatadas para que casos como estes não se repitam.

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